12.4.05

Dom profético

O Freedon to Tinker publicou um post sobre novos brinquedinhos q estão sendo oferecidos p a indústria da publicidade. No momento não é nada tão apocalíptico. Ainda. É só um método p medir a efetividade de anúncios em áudio em locais públicos.

O problema é q sempre q o alcance de qq mídia se torna mensurável, ela imeditamente começa a vender espaço publicitário. Não falha nunca. Quem aqui tá afim de apostar q não demora p os autofalantes de elevador terem mais q musiquinha chata p oferecer? Assim como os sistemas de áudio em rodoviárias, estações de metrô, prédios comerciais, shopping centers...

Isso nos leva diretamente ao "Minority Report", simpático thriller de ficção-científica de Steven Spielberg e estrelado por Tom Cruise. Tvlz vcs se lembrem q, no futuro mostrado pelo filme, a publicidade é uma entidade onipresente e onisciente.

No filme, a indústria publicitária do futuro funcionava da seguinte forma:

Memória -
ela tinha acesso a um imenso banco de dados sobre os hábitos de consumo de todo mundo. Em q lojas cada pessoa costuma comprar suas roupas, onde ela comeu hoje, o q ela deu p os filhos no natal passado, q vinho ela comprou p comemorar o aniversário de casamento. Esse tal banco de dados centralizaria mais ou menos as mesmas informações q os bancos e as operadoras de cartão de crédito têm hoje...

Olhos -
ela tinha acesso à ampla rede de scanners óticos q a polícia instalou em lugares públicos capazes de identificar quem quer q seja, a qq hora em qq lugar. Mais ou menos como uma rede de câmeras de vigilância urbana rodando um software de reconhecimento facial ou como os identificadores de rádio-frequência q andam pensando em colocar nos documentos de todo mundo hoje em dia...

Boca - ela tinha auto-falantes espalhados onde quer q fosse... Mais ou menos como os sistemas de áudio em rodoviárias, estações de metrô, prédios comerciais, shopping centers...

Somando esses três fatores, as campanhas publicitárias do filme podiam perseguir qq indivíduo p entupi-lo com anúncios "customizados" a qq instante... "Boa noite, Sr. Fulano-de-tal. Nosso estabelecimento agradece sua preferência. A suite q o Sr. ocupou quarta-feira passada está vaga no momento, ou tlvz o Sr. prefira aproveitar a promoção de nosso quarto Ultra-Luxo", diria o serviço automatizado de atendimento do motel na primeira vez em q vc decide levar sua esposa lá. Ou tvlz a banca de jornal resolva te vender uma "Rustler" bem na frente da sua mãe...

Mas mesmo q o pior seja evitado, ainda assim vai ser um saco!

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