30.9.04

Dia sem Marta

Hoje eu não vi Marta!
E do vestido decotado, daqueles de Marta,
nem sinal.
Não vi e não sei o que foi feito dela.
Talvez tenha casado
com algum espanhol emburrado que não a queira dividir.
Talvez tenha fugido
rumo a um lugar onde não seja mais Marta,
uma terra de homens sem tanta fome no olho
(quem sabe em São Francisco!).
Ou pode ter morrido.
Depositado, no fundo do chão, seu corpo
para a festa e fausto de verdadeiros vermes
e não mais dos falsos, como eu ou tu.
Não. Hoje eu não vi Marta!
Mil vezes que não a vi. Só em imaginação...
Nem sinal dos sapatos de Marta
tão altos quanto as torre duma igreja
apontando o correto caminho para o céu acima
aquela anca que balança como sino
a convocar os beatos ao culto da santa
Hoje eu não vi Marta!
Por isso esse ar tão cansado da vida
e a falta de viço no rosto
e a ausência de vida na boca.
É que o dia foi tão duro, tão interminavelmente feio
e ainda por cima - para o cúmulo -, hoje, logo hoje
eu não vi Marta.

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Engraçado. Poderia jurar q já tinha postado esse texto há séculos. Foi justamente ao escreve-lo q decidi criar o blog, portando deveria ter sido um dos primeiros a entrar. Corrijo a omissão.

Gosto dele! Tenho a maior simpatia por meu pobre narrador -- q imagino como um funcionário público sem muitas perspectivas de futuro (atado em seu emprego enfadonho e infinitamente burocrático) --, levemente apaixonado pela colega com quem nunca falou pessoalmente. Tenho tb certa simpatia por Marta! Não sei bem pq, nunca nos vimos! Por outro lado conheço algumas outras "gostosonas da repartição" e reconheço o valioso serviço q prestam aos burocratas embolorados. Sem elas haveria bem pouco assunto nas pausas p o cafezinho. Sei de experiência própria.

[notas] Amanhã é sexta e rola balada de aniversários! Um dos quais será o deste escrivinhador de bobagens... Vai ser numa lounge da Vila Olímpia. $$ 15 p os moços (consumação), digratis p as moças (onde é q fica a igualdade entre gêneros nessas horas?).

Não convido os leitores anônimos pq os sei inexistentes. Entretanto, convido os leitores conhecidos, embora com poucas esperanças... De uma forma ou de outra, haverá outras oportunidades ao longo deste fds p desfrutar das companias -- preciosas -- destes. Há tb o caso de uma leitora em particular q não verei em absoluto, o q lamento profuntamente. [/notas]

29.9.04

Nos Bordeis d`Espanha

Os Bordeis d`Espanha
com sua mulheres, esculturas
de puro-fogo,
não exitem!
Mentiras engenhosas de agente turístico
tão enraizadas naquela terra tostada
que exala cheiros de vinho
quanto árvores centenárias
e pedras que remontam a eternidade.
Que há naquelas mulheres
de tão diferente em relação as da esquina?
Ser amante de toureiros
talhados em madeira
duros no porte, elegantes nos modos
ao som de flamencas e castanholas
é curriculum numa cama?
Nunca houve em Bordeis d`Espanha
essa abundância de damas ciganas dançarinas mouriscas
operísticas Carmens encarnadas
cheias dum perigo encantado
conjurado em palavras obscenas secretas de tão sujas.
Miragens. Romances burlescos. Farsas. Fetiches.
Esgarçado pelo atrito contra o tanto faz que as noites sabem repetir
na forma de amante ruim que volta e volta
e torna a voltar,
mas paga.
E em dia!
Bordeis d`Espanha tb exitem em Paris
e na Boca do Lixo e em Saigon.
Putas d`Espanha tem todas, no centro do mesmo rosto,
aquele mesmo sorrizo
entre o de Mona Lisa e o do Gato de Alice.
O mesmo sorrizo.
Linguagem universal da dor.

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Este texto estava no prelo (leia-se no draft). Tive sonhos sobre Espanha. Sobre touros, touradas, toureiros e dançarinas de flamenco. Olé! Guardei-os p mim. Tb voltei ao site da tal Bruna Surfistinha (guardei-o nos favoritos). De lá tirei uma puta. Bati tudo. Servi quente...

Na verdade nada sei de Bordeis ou Putas d`Espanha, mas se pretendo um dia ser um dos "fingidores" do qual falou Pessoa, então é bom começar por algum lugar... Conheço algo sobre bordeis. Alguns daqueles do cais do porto de Santos. Foram noites sórdidas e divertidas. Cerveja e os melhores amendoins torrados q já experimentei na vida. Coisa fina de verdade... Tb conheço putas! Saudades de Penélope dançando loucamente e da forma como a galera alucinava qdo ela me dedicava atenção especial e ostensiva...

23.9.04

Um nome

Nome
tudo tem
um
nome
às vezes
quase sempre
até mais de um
quase tudo que
os homens têm
são apenas nomes
e estes
quase nunca
lhes são fiéis
mesmo o próprio
nome próprio
não é propriedade
quase nunca
o nome precisa ser
diluído
antes do consumo
precisa não ter identidade
para melhor
vestir a fantasia
da coisa
que não é
quase sempre
consegue enganar
nome é outra coisa
nome é outro
é diferente dos pares
é edificado sobre
vazios incontornáveis
quando ausente
Nome
sempre
é no plural

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Algumas divagações linguísticas aqui, rasas como um pires do pto de vista acadêmico... é mais uma brincadeira de sons repetidos e digressões sobre a palavra. A palavra é um troço esquisito, não é?? Quer dizer, por si mesma, ela q não significa absolutamente nada e, mesmo assim, são as coisas mais importantes q existem... Mas não quero começar outra digressão. Ando escrevendo d+ em meus comentários ultimamente, até mesmo tenho cometido indiscrições.

Acrescento q esbarrei (numa dessas quebradas da web) com uma garota q teve uma importância capital p mim em idos da adolescência. Não tinha notícias dela há anos e fiquei feliz pelo reencontro. Qq dia arrumo uma desculpa p falar dela! Tlvz deva até publicar, na integra, as mais de 16 páginas de word de uma carta q escrevi p ela há tempos e tempos... Ainda guardo o manuscrito e o arquivo!

22.9.04

Pressões

Repentinamente:
durante a chuva,
caiu um raio & rolou uma pedra ribanceira a baixo;
em desacordos políticos,
duas vezes despencaram aviões;
meros erros de matemática
e um prédio desabou;
além dos Pilares de Hércules,
talvez um continente tenha afundado;
dentro de quantos anos alguem dirá:
"Lembrem-se do mundo inteiro que tombou?";
não haverá testemunhas,
para o fim de um sol que implodiu em buraco negro ontem...

Tudo isso apenas sobre meu crânio
esse formidável antro de ratos e idéias voláteis
que evaporam no contato com a pele.

Infinitamente concentrada
a massa total das catástrofes do universo me esmaga
espreme o fôlego de meus pulmões
e nem grito de socorro
e nem declarações planejadas dum amor sonhado há pouco
podem escapar à gravidade opressiva
que acumula no cosmos de meu corpo.

Como prêmio de consolação
fica a certeza químico-fisica
de que a pressão transformará
o carbono de que sou feito sucessivamente
em carvão e então em diamante.

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Não posso afirmar exatamente o q levou a esse texto. A intensão inicial era q ele representasse uma coisa perfeitamente outra da q aí se encontra (bem como retomar um pouco a antiga mania de enumerações, sobre a qual falei ainda ontem.). Contudo ele se transformou, um pouco a minha revelia, numa espécie de [pendantismo]cosmodisséia-das-pressões-q-uma-realidade-tida-como-episódica-e-integral-exerce-sobre-o-corpo [/pedantismo].

Pena não ter trazido meu recém-adquirido "As Memórias de Adriano"... nele consta uma frase realmente ótima sobre a questão do corpo e da alma q não sei se é do Adriano histórico, do amálgama Adriano-Yourcenar ou da própria Mme. Marguerite (sei q haverá quem não goste dela, eu mesmo não sou um de seus maiores fãs, mas "A Obra em Negro" é um bom livro!). Fico devendo.

[recados] 1 - P a leitora mais usual (não Mon, não estou falando de vc): Bom saber q vc ainda se interessa pelo q ando escrevendo ou não. Mesmo q pelos motivos errados! Recomendo leituras mais atentas no futuro, a coisa pode ser menos grave do q vc imagina!

2 - P alguém q esteve lá ontem: Foi divertido, mas minhas costas ainda estão doendo! Da próxima vez não traga utensilios de cozinha desnecessários! Boa festa nessa quinta (esqueci de gritar pelo poço do elevador)! :-)

3 - P minha fã-comentarista: Provavelmente te ligue nesse sábado, preciso q vc me retribua um favor antigo (e me permita ver o "Eu, Você, Nós" antes q ele suma novamente). Além disso faz tempo q não nos falamos cara a cara, sinto falta. [/recados]

20.9.04

Jogo

Euiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiifáciliiiiiiiiiiiiiiiiiiiienígma


obscuro/aiiiiiicontraiiiiiiiiiiiiiiiclaro/a


verdadeiiiiiiiiidifíciliiiiiiiiiiiiiiiiiiVocê

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Um outro concretismo (acho q estou pegando gosto pela coisa)... E este nem é tão vulgar assim (pronto Mon, estou elogiando um texto meu :-)! É, como qq um pode ler por si mesmo, um pqno jogo de oposições binárias de termos q, no fundo, servem de suporte p uma pqna narrativa entre dois personagens (o Eu e o Você) q emerge à medida em que se vai lendo o texto em diferentes sentidos... Sim, o texto é legível em todos os sentidos.

No interior de cada uma das leiuras individuais, os personagens serão algo antagônicos, mas à medida que se avança p as outras possíbilidades de leitura -- no eixo diacrônico, diriam alguns -- esses antagonismos se diluem e se transformam em semelhanças e ptos de contato, no final aquilo poderia se tornar um abismo se revela apenas superfícial à medida em ambos avançam dentro do próprio jogo de revelações q se estabelece... No coração de tudo, o termo "contra" dinamiza as relações de oposição e retoma à questão do "jogo" expressa no título (não por acaso as palavras estão dispostas no formado de um Jogo da Velha) q pode ser interpretado tanto qto uma disputa amistosa como uma relação tensa (é uma obra aberta e ambos os sentidos são válidos)...

Ah sim! Fiz esse texto como um presente, como uma espécie de objeto de decoração usando post-its (aqueles papeizinhos autocolantes q sempre desaparecem). Qdo a pessoa presenteada me perguntou: "mas o q vc quis dizer com isso?", não soube muito bem o q responder. O texto em si não tem msgs ocultas e não diz nada sobre nós dois especificamente (acho q todo tipo de relação cabe um pouco nesse texto)... Mas o fato de eu tê-lo escrito p essa pessoa e de ter tomado o cuidado de criar uma composição q fosse o mais engenhosa e bonita o possível já carrega uma msg por si. Hoje a resposta seria: "Simplesmente pq eu queria te dar algo bonito."

[a propósito] Como sempre acontece qdo eu tento diagramar algo pelo Blogger tive q usar caracteres em branco (o blogger continua não aceitando q o texto é meu e isso me autoriza a usar qtos espaços me der na telha!) para segurar as palavras no lugar... quem quizer reprodizir o texto ignore o bando de "is" invisíveis e vá em frente [/a propósito]

9.9.04

Irmãos de fé

Veio e passou rápida
num vôo rasante
duma beleza tão forte
que chegou marcar no chão
a forma da sombra de suas asas
desdobradas atrás de si
como fossem um tecido negro
bordado de padrões raros
com o fio da respiração suspensa
desse povo que a viu
e já não a poderia esquecer

Testemunhas anônimas dessa grandeza desmesurada de meu Deus
vista sob o disfarce de mulher-anjo voadora
tocando de relance o olhar
homens mulheres crianças
ricos pobres miseráveis defuntos
irmãos na mesma fé
atribuem ao santo de devoção
cada um com o seu próprio panteão
a graça miraculosamente alcançada
em meio às comemorações do auto
ninguém mais se lembra de perguntar
se a vida vale a pena ser vivida
que a resposta ficou clara
quando da passagem dela

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Faz um tempo q não escrevo... teve o feriadão e tals! E tive outras coisas p fazer e em o q pensar! Não é uma desculpa suficiente, mas é a única q tenho à mão nesse momento.

Esse texto está no prelo (leia-se no draft) faz um tempo. Hoje terminei o dito cujo... Achei meio bobo e mal resolvido, mas faz um tempo q queria flertar com figuras de religiosidade popular. Pela falta de algo melhor publico-o!

3.9.04

Grandezas

SaiaaaaaadeaaaaaCasa!
Atenda,
o chamado da Selva!

EspaçosaaaaaaaaaaSiderais;
EstádiosaaaaaaaaaaLotados;
OaaaaaaaaaaaaaaaaMar;

Grandezasaaaaa.aaaaa.aaaaa.

Saia!
De!
Casa!
Se!
Ela!
Tiver!
Paaaaaaaraaaeaaadaaaeaaasaaa!

Orestodetudooqueexisteestádoladodefora.

Saiadesuapeleapertada!

Orestodetudooqueexisteestádoladodefora,
mas não vai entrar pelos olhos e ouvidos
e nem pela boca.
Não vai entrar pelos outros orifícios.

Saia!

Eaaaaadeixeaaaaaabertaaaaaaaaaaaaporta
atrás de si
e a casca vazia também vazia deixe,
a pele pendurada num cabide no armário.

Deixe a porta desse armário
aaaaaabaaaaaeaaaaaraaaaataaaaaaaaaaa,
que o sol possa bater na pele
e ela fique bronzeada.

Fique parado sozinho
no meio do Deserto.
Tem mais espaço num átomo
que em você inteiro

Saia para as Grandezas

Veja-as,aaaaaaaaaaAniquile-as,

Tome-as para si.

Coma as Grandezaras.

Sature-se delas ao limite da ruptura

No instante em que a consciência

Rebenta num Big-Bang subjetivo

E alucinado

Espalhe-seaaaaaaaaaaaaaaaaaaaanoaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaEspaço

Sideral:

Sinta as pessoas comprimidas no estádio vibrando um gol aos 48’’ do 2º tempo;
o mar e o deserto ; a casa e a pele
e o átomo – também o átomo!

Tudoaomesmotempoagora

E então...
E então,
Saia!

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É positivo... Perei! Tive medo q isso acontecesse eventualmente. Ontem aconteceu. Pirei! O q não é surpreza dada a semana. A jóia da coroa foi mesmo a sexta q, por motivos pessoais, foi a bosta das bostas... Mas o q vcs tem com isso, não é verdade?? Sorte q já é noite e sou gato parto (mesmo de dia), logo tudo tende a melhorar. Bom fds prolongado à todos(as)! Um bjo ao Anjo-Menina (com lágrimas nos olhos)! Um outro a uma segunda (boa sorte com ele[s])! Um bom rodeio a uma terceira (nos falamos na segunda, ou na terça. Acho.)!

Esse texto (fácil a coisa mais "concretista" q já fiz) foi escrito ontem, hoje apenas pqnas mudanças... mínimas na verdade. E algumas das mudanças (mínimas) acabaram descartadas em prol do original.

Fico pensando o q os Irmãos Campos pensariam de vissem com isso... Provavelmente ririam!

[Edit] ... mas é claro q, como sempre, o fdp do editor de texto me phode toda a diagramação... este puto não aceita uma merda de duplo espaço (ou triplo ou quadruplo) nem q eu aponte um revólver p o monitor! Não q eu fosse atirar (mesmo pq só me daria prejuízo, monitores são caros!) pq eu sou contra a violência, mas o blefe não adiantou. Estou corrigindo o problema com uns caracteres em branco! No caso de vc querer copiar o texto substitua-os por espaços e estamos conversados![/Edit]

1.9.04

As duas vozes

Duas vozes
bem diferentes entre si.

Uma íntima
entregue às atividades de prosa.

A outra, modelada em versos
das canções favoritas
e belezas de ocasião,
encontra forte procura no varejo.

Ambas são filhas
dum mesmo peito
donde emergem em turnos
carregadas em ouro e flores-de-lis
escavados no coração fundo
colhidas na vastidão d'alma
respectivamente.

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Estou dado a textos simbólico-nebulosos. Esse foi escrito anteontem e diz respeito ao sábado (existe um nome p o dia anterior ao trans-anteontem??). Fui a um desses raros sobreviventes da época em q havia videokes em cada maldita esquina e o fato é q reparei q uma das pessoas q me acompanhava têm literalmente 2 vozes (cá entre nós... canta maviosamente bem inclusive)... uma falada e outra cantada. Anotei essa informação p uso oportuno!

A propósito... quem quiser dizer q o final é brega está liberado. Sou forçado a admitir.

Desencontro

Repentinamente, nos perdemos.
Foi de forma algo misteriosa
que tudo aconteceu.

Iamos de mão dadas
a meio-caminho de campina inundada
pela luz-meio-dia dum sol-fevereiro.

E sumimos mutuamente.

No espaço aberto procuramos,
corremos tateando e gritando os nomes
um ao outro...
Sem, contudo, encontrar vestígios.

Era como se todo um mar invisível
tivesse (o)corrido repentino
e se instalado entre nós e nos ilhado,
Naufragos-Crusoés dum absurdo incomunicável.

Tentei tomar da substância de seu nome,
parte mais material de meus gritos & desesperos
e tecê-los em forma de balsa ou (melhor) ponte,
mas fui traído pela natureza sonora do engenho
desfiada em ecos que o vento maroto
emaranhava em labirintos fractais
que me deixam confuso e sem ar

E nunca mais te vi.

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Vou te contar... semana de cão... graças a Deus pelo feriado. Tenho estado entre trabalho e trabalho e trabalho... sonho... trabalho e trabalho e trabalho... Nos últimos 3 dias ouvi uma voz amiga uma única vez, o alívio durou uns 3 minutos. Depois de volta à rotina.

Pelo menos a notícia q a voz amiga trouxe foi boa o bastante p valer o dia!

O texto foi escrito ontem e reescrito (quase q dos pés a cabeça) nesse instante. Imagino q ele deva parecer algo enigmático ao primeiro contato... contudo, garanto q ele é claro como o ar matutino do Nepal (qdo não está nevando!) caso se fique apenas no plano mais genérico e se limite a curtir as imagens (mamãe me disse q elas são bem imaginativas... ela tb disse q sou lindão!). Qto ao programa mais interno de leitura mantenho-o inteiro p mim.