1.9.04

Desencontro

Repentinamente, nos perdemos.
Foi de forma algo misteriosa
que tudo aconteceu.

Iamos de mão dadas
a meio-caminho de campina inundada
pela luz-meio-dia dum sol-fevereiro.

E sumimos mutuamente.

No espaço aberto procuramos,
corremos tateando e gritando os nomes
um ao outro...
Sem, contudo, encontrar vestígios.

Era como se todo um mar invisível
tivesse (o)corrido repentino
e se instalado entre nós e nos ilhado,
Naufragos-Crusoés dum absurdo incomunicável.

Tentei tomar da substância de seu nome,
parte mais material de meus gritos & desesperos
e tecê-los em forma de balsa ou (melhor) ponte,
mas fui traído pela natureza sonora do engenho
desfiada em ecos que o vento maroto
emaranhava em labirintos fractais
que me deixam confuso e sem ar

E nunca mais te vi.

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Vou te contar... semana de cão... graças a Deus pelo feriado. Tenho estado entre trabalho e trabalho e trabalho... sonho... trabalho e trabalho e trabalho... Nos últimos 3 dias ouvi uma voz amiga uma única vez, o alívio durou uns 3 minutos. Depois de volta à rotina.

Pelo menos a notícia q a voz amiga trouxe foi boa o bastante p valer o dia!

O texto foi escrito ontem e reescrito (quase q dos pés a cabeça) nesse instante. Imagino q ele deva parecer algo enigmático ao primeiro contato... contudo, garanto q ele é claro como o ar matutino do Nepal (qdo não está nevando!) caso se fique apenas no plano mais genérico e se limite a curtir as imagens (mamãe me disse q elas são bem imaginativas... ela tb disse q sou lindão!). Qto ao programa mais interno de leitura mantenho-o inteiro p mim.

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