Deveria ter sido um jantarzinho amistoso entre a ministra do Trabalho e Assuntos Sociais do Haiti, Eudes St. Preux Craan, e a especialista em normas internacionais do trabalho da OIT, Christian Ramos Veloz. Elas iam trocar figurinhas sobre a erradicação do trabalho forçado no país mais pobre das américas, falar da situação de insegurança no país, trocar dicas sobre moda... Essas coisas...
Tudo ia bem até a hora em que os criados entraram para servir o jantar. Nada de errado com a comida (dizem que a comida haitiana é bem interessante até), o problema é que o serviços estava sendo feiro por crianças entre 6 e 7 anos. Madame Craan ainda tentou se defender dizendo que as crianças não eram empregados, mas "eram meninos que adotamos porque as famílias são muito pobres". Ou seja, não se trata de trabalho infantil, mas de escravidão infantil...
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