19.9.07

O iPhone como ficção juridica

Deu em O Globo:
SÃO PAULO - A Apple anunciou hoje que fechou contrato com a O2, subsidiária da Telefónica para o Reino Unido, para distribuir o iPhone com exclusividade no mercado britânico. A previsão é que o produto seja lançado na região em 9 de novembro.
Que tal alguém me explicar por que raios um bando de homens de negócios crescidos e bem pagos fazem tanta questão de firmar contratos de exclusividade que não passam de peças de ficção jurídica? A tecnologia de bloqueio do iPhone foi quebrada já há umas semanas... então porque alguém que se leva a sério se prestaria alardear uma exclusividade que não existe?

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Parece que não só os ingleses que estão a fim de participar dessa brincadeira de faz de conta. Também em O Globo...
FRANKFURT, Alemanha - A companhia alemã de telecomunicações Deutsche Telekom será o vendedor exclusivo na Alemanha do telefone celular iPhone, da Apple, a partir de 9 de novembro. As duas companhias informaram nesta quarta-feira que a filial de telefonia celular do grupo alemão, a T-Mobile, oferecerá o iPhone por 399 euros (US$ 557) aos clientes que tenham um contrato com a empresa.
A construção desse parágrafo dá a entender que não se trata de um exclusividade fingida do tipo "só vai ter iPhone quem assinar com a gente", mas de um desconto para quem já é cliente. Nesse caso, a operadora simplesmente seria a revendedora exclusiva da simpática traquitana que poderia ser habilitada para qualquer rede GSM. É meio bobo, mas já faria algum sentido...

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